terça-feira, 12 de maio de 2009

História do LAÇO COMPRIDO, como ESPORTE, no MS.




A colonização do antigo MATO GROSSO teve por base o triângulo HOMEM- BOI e CAVALO.

Em 1767 Don Alvar Nunes Cabeça de Vaca, então Governador do Paraguai, adquiriu em São Vicente, na Província de São Paulo, uma manada de 1.000 cabeças de gado vacum, alguns touros e umas dezenas de animais cavalares e mandou transportá-los pelo interior do Brasil, até Assunção, cruzando os sertões do Mato Grosso.

Na travessia dos descampados dessa terra de ninguém, que depois veio se chamar MATO GROSSO, extraviaram-se muitos animais vacuns e cavalares.

Foram as primeiras sementes do gado BAGUÁ, e dos CAVALOS CHIMARRÕES, aqui encontrados muitas décadas depois.

No final do século XVII, quando os BANDEIRANTES e MAMELUCOS vindos de São Paulo, andaram por essas regiões, caçando e preando índios, para levar como escravos para as lavouras de café e cana de açúcar, puderam se abastecer de algumas cabeças de gado bravio que por aqui encontraram.

Em 1842, quando os primeiros Mineiros chegaram ao Mato Grosso, encontraram tanto gado na região, hoje conhecida como RIO BRILHANTE, que a denominaram de CAMPO DAS VACARIAS.

Em 1865, quando as Forças Brasileiras, cruzaram estes rincões, na célebre Guerra do Paraguai, também se abasteceram do gado baguá, aqui encontrado.

E, nessa mesma guerra, dos ataques dos soldados paraguaios, durante a Retirada da Laguna, certamente também se extraviaram alguns cavalos nessa região.

Depois desta Guerra, muitos soldados que por aqui passaram, deslumbrados com as excelentes pastagens desta região, voltaram e iniciaram a FUNDAÇÃO de FAZENDAS de CRIAÇÃO de GADO.

Daí para cá, a pecuária não parou mais de se desenvolver, até nos tornarmos o PRIMEIRO REBANHO do Brasil.

Foram os HOMENS CAMPEIROS que iniciaram a COLONIZAÇÃO do Mato Grosso. Por isso, podemos afirmar que são eles o SUSTENTÁCULO da ECONOMIA do Estado.

E, são os HOMENS CAMPEIROS os responsáveis pelos CLUBES DE LAÇO da Federação de Clubes de Laço do MS.

Oficialmente, quem introduziu os primeiros animais cavalares e vacuns no velho Estado do Mato Grosso, foi Dom Luiz Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, 4º Governador de Mato Grosso, no final do século XVIII.

Antes desse grande estadista, o Mato Grosso era procurado apenas pelo ouro que tinha ou como caminho para as minas de prata do Perú, especialmente Potosi.

Graças às magnificas pastagens naturais, o gado vacum e cavalar desenvolveu-se muito bem e, em poucas décadas, já existiam manadas baguais em todos os recantos, principalmente no Pantanal.

A origem do famoso CAVALO PANTANEIRO vem desse tempo.

Como não havia cercas para contenção dos animais, aos poucos iam se tornando bravos e selvagens (baguá) na nossa linguagem.

A única forma de pegá-los era utilizando o laço. Dessa forma, o homem campeiro, até para sobreviver, foi se tornando um exímio laçador.

Com o tempo, os homens campeiros de Mato Grosso fizeram do laço uma ‘’arte’’ que foi sendo transmitida de pai para filho, de geração em geração.

Temos dito que nossa sociedade tem duas épocas distintas: ANTES e DEPOIS dos CLUBES DE LAÇO.

Antes de 1980, nossa juventude copiava o modelo americano de vida. Nossos usos e costumes estavam sendo relegados.

Depois de 1980, depois da criação dos Clubes de Laço, conseguimos inverter essa situação e, todos estão valorizando o que é nosso, voltando às origens.

Não sabemos precisar com exatidão, o inicio do LAÇO no Estado. Mas, a tradição oral nos conta que foi na década de 70, que o gaúcho José Albery Marçola, que morou em Bela Vista, incentivou os fazendeiros da região, a fazerem aqui, o que já faziam no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ou seja, fazer TORNEIOS DE LAÇO.

Nasceu, nessa época, o Clube do Laço "BELA VISTA’’ em Bela Vista. O Estado ainda não tinha sido dividido. A divisão ocorreu em 1.977. Nasceu o Estado do MATO GROSSO DO SUL.

A memória do tempo falta em muitas oportunidades e, a inexistência de documentos, completa a dificuldade de se contar a história do Laço Comprido.

Estribados no Jornal ‘’O Pantaneiro’’, de Aquidauana, edição de 11 de junho de 1977, podemos dizer que no ano de 1977, foi realizado o PRIMEIRO Torneio NACIONAL de LAÇO COMPRIDO, em BELA VISTA.

Nesse ano, o Patrão era o Sr. LUIS GONZAGA DE ARAUJO, figura impar, exímio cavaleiro, peão de rodeios, campeão várias vezes e apaixonando-se pelo ‘’laço’’, passou a ser um dos mais assíduos participantes.

Estiveram presentes, nesse Primeiro Torneio de Laço, Clubes de Laço dos Estados do RS.,SC., e vários laçadores de Ponta Porã, Maracajú, Laguna Carapã e Caracol.

Em decorrência do nascimento do C.L. Bela Vista, as Exposições do Parque do Rio Apa passaram a ter outra atividade: o laço comprido e, a chamar a atenção de outros Municípios.

A partir de 1978, ficou famosa a equipe formada pelos laçadores Dr. Olimpio Cardinal, João Mascarenhas, Laurindo rodrigues, Dr. Irineu Cardinal e Afonso Pinheiro. Ainda hoje, quando se fala em ‘’laço’’ da Fronteira, esta equipe é lembrada, com saudade e com admiração.

Como já disse, não podemos lembrar dos nomes de todos os que, de uma forma ou de outra, participaram do Laço na região da Fronteira.

Em Ponta Porã, os fazendeiros fundaram o C.L. Lino do Amaral Cardinal, onde, até hoje, a família ‘’Cardinal’’ tem sido baluarte nas atividades do Laço Comprido, com destaque especial para a sra. JULIA CARDINAL, esposa do saudoso Lino, Patrono daquele Clube. Ela tem sido, a grande incentivadora de muitos Clubes da Fronteira, principalmente, em relação ao empréstimo de gado. Muitos Clubes fizeram festas SÓ com gado dela.

Em Caracol fundou-se o C.L. Retiro do Caracol, e os fazendeiros tradicionais do Município, empenhados em preservar o que aprenderam de seus antepassados, passaram a participar dos Torneios em Bela Vista e em Ponta Porã.

Em Maracajú também foi criado um Clube de Laço, de vida um tanto efêmera.

O C.L. de LAGUNA CARAPÃ projetou o então Distrito de Ponta Porã, no cenário do Estado.

Nos anos 70/80, praticamente só se laçava nas Exposições, de Bela Vista e de Ponta Porã.

O laço era praticado sem leis e sem regras específicas. Ninguém sabia bem como fazer. Em cada Clube existia uma regra. Em cada torneio, o Clube promotor tinha uma ‘’lei’’ própria.

José ATANASIO Lemos NÉTO é natural de Lages, SC., onde desde a juventude já praticava o esporte do Laço Comprido. É advogado, pecuarista e amante do cavalo e das coisas da terra. Depois de formar-se pela Universidade Federal do Paraná em 1.975, veio para Jardim e passou a exercer sua profissão nesta e noutras cidades da Fronteira.

Por convite feito pelos amigos Dr. Olípio e Dr. Irineu, passou a freqüentar o C.L. Bela Vista, e a participar dos Torneios da Laço, feitos nas Exposições do Parque “Rio Apa” em Bela Vista e em Ponta Porã, a partir de 1977.

Contagiado pelo LAÇO, em 24 de abril de 1980, na sede da sua FAZENDA 2 DE OURO, em Guia Lopes da Laguna, reuniu diversos amigos de Jardim e Guia Lopes da Laguna e explicou-lhes a necessidade da criação de uma entidade que REUNISSE os PECUARISTAS, sob uma bandeira de trabalho e progresso, para o desenvolvimento da agro – pecuária, mas que também se preocupasse com a FAMÍLIA DO HOMEM CAMPEIRO.

Nessa data e nessa fazenda, fundou o Clube do Laço ‘’GUIA LOPES’’.

O nome foi em homenagem a José Francisco Lopes, o famoso ‘’GUIA LOPES’’, que guiou as tropas brasileiras na célebre Retirada da Laguna, por ocasião da Guerra do Paraguai.

Doou uma pequena parte de sua fazenda, para a construção do Clube, onde os laçadores da região pudessem desenvolver suas atividades.

Como já dissemos, no início não existiam ‘’leis uniformes’’.

E, coube a Atanasio Néto a elaboração do Estatuto do C.L.’’ GUIA LOPES’’ e este, foi o primeiro Estatuto que passou a vigir no Laço Comprido, como ESPORTE.

Os Clubes incrementaram e DIVULGARAM o LAÇO como ESPORTE.

Fomentou-se a criação de bons cavalos, incentivou-se a arte da domação e do adestramento, despertando, assim, o antigo amor pelas lidas campeiras, preservando USOS e COSTUMES dos nossos antepassados, promovendo a VALORIZAÇÃO DO HOMEM DO CAMPO, despertando nele a consciência de liberdade ilimitada e preservando o patrimônio cultural, representado pelos valores fundamentais de nossa formação histórica.

Os associados dos Clubes do Laço acreditam que o Laço Comprido criou um sentimento de fraternidade, de igualdade e, de respeito pela FAMÍLIA DO HOMEM CAMPEIRO.

Nos Clubes de Laço, TODOS os atletas são peões.

Mesmo os fazendeiros mais abastados competem em igualdade de DIREITOS e OBRIGAÇÕES.

São laçadores, das mais diversas camadas sociais, desde o Patrão até o peão, revivendo usos e costumes da terra, criando um estilo e uma filosofia de vida, fazendo o homem voltar às suas origens e orgulhar-se de ser “campeiro”.

Mas, ANTES DE CONTINUARMOS, temos que dizer que nem sempre foi assim.

A ’’Era Moderna’’- que antecedeu o início dos Clubes de Laço, trouxe o PROGRESSO.

E, o progresso chegou embarcado em Jeeps e Pick-ups.

Os homens campeiros de antigamente mandaram, seus filhos estudar nas cidades grandes.

As fazendas não eram mais o principal atrativo para os filhos dos fazendeiros.

Os ”modismos” estrangeiros foram tomando conta de nossa juventude.

O chic, o fino, era correr de carro, andar de motos, dar ’’rachas’’ e dançar rock and rol.

Na década de 70/80 ser fazendeiro, gostar das coisas do campo ‘’era ser careta, cafona, grosseiro’’ etc.

‘’Os valores tinham sido invertidos’’.

Mas, os homens campeiros do MS. conseguiram voltar às suas origens, através do LAÇO.

O LAÇO COMPRIDO criou um sentimento de fraternidade, uniu os pecuaristas de todo o Estado, reavivou usos e costumes de nossa terra, criou um ESTILO e uma FILOSOFIA de vida: voltar às origens e orgulhar-se de ser CAMPEIRO!

O "LAÇO’’ Criou uma TRADIÇÃO, que é tudo que reúne em seu bojo a história política, cultural e social, que nos caracterizam e definem como povo deste Estado.

TRADIÇÃO não é simplesmente o passado. O passado é um marco.

A TRADIÇÃO é a continuidade.

O passado é um acontecimento que fica.

A TRADIÇÃO é o fermento que prossegue.

O passado explica o ponto de partida de uma comunidade histórica.

A TRADIÇÃO condiciona o seu ponto de chegada.

Enfim, a tradição é tudo aquilo que do passado não morreu.

Foram criados Clubes de Laço em vários municípios do Estado. São 43 (quarenta e três) Clubes de Laço em 77 (setenta e sete Municípios do MS.).

Em 1980 no Clube de Laço ‘’ Guia Lopes’’ foi realizado o 1º Encontro do Clube do Laço do Estado, reunindo os Clubes de Laço de Bela Vista, Caracol, Ponta Porã e Guia Lopes da Laguna.

Até 1984, fazíamos DOIS ENCONTROS por ano, em cada Clube de Laço.

E, vendo o ‘’potencial’’ dos amantes do Laço, Atanasio Néto idealizou a criação de uma entidade que congregasse TODOS os CLUBES, sob uma mesma BANDEIRA e com a MESMAS LEIS.

Passou a divulgar a idéia.

No Encontro de C.L. de Guia Lopes, em 14 de abril de 1.984, fundou a FEDERAÇÃO DE CLUBES DE LAÇO DO MATO GROSSO DO SUL.

A Ata de Fundação foi Registrada sob nº 60, L.A, nº 1, fls. 186/187, em 2/4/85, no Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Jardim, MS.

Coube a Atanasio Néto a tarefa de elaborar os ESTATUTOS da nova entidade, que nascia com a incumbência de reunir e coordenar todos os Clubes de Laço.

Em JULHO/84 foi feita uma ASSEMBLÉIA GERAL no C.L. Bela Vista, onde foram discutidos e aprovados os ESTATUTOS da Federação de C.L. do MS.

Os quatro Clubes que deram origem à Federação foram: C.L. ’’Guia Lopes’’, C.L. Bela Vista, C.L. Retiro de Caracol e C.L. Pantaneiro, de Aquidauana.

Atanasio Néto foi eleito o Primeiro Presidente da Federação de Clubes de Laço do MS. , em julho/84.

Passou a coordenar todas as entidades e a colaborar na elaboração dos estatutos de cada Clube filiado.

As regras do Laço foram estabelecidas, baseadas, o mais próximo possível, no que realmente acontecia das fazendas.

A idéia PRINCIPAL era organizar os Encontros de C.L., mas, também, de criar um esporte da família do homem do campo e, de criar um órgão de representação da classe dos agro-pecuaristas.

Em 1.986 foi re-eleito Presidente e, junto com todos os amantes do Laço Comprido, continuou a divulgar a idéia de que o homem campeiro era a peça principal do desenvolvimento da agro-pecuária do Estado.

A Federação de Clubes de Laço do MS. tem como finalidades:

congregar todos os Clubes de Laço do Estado, como órgão hierarquicamente superior, a fim de que todos se rejam por um único Estatuto, com um Calendário Anual para os Encontros Oficiais, ter uma Comissão de Juizes, criar e divulgar todas as atividades esportivas ligadas ao cavalo. Também por finalidades: cultuar a Tradição Campeira e Cultural do MS. nas suas formas originais, não permitindo importações de usos e costumes estrangeiros que possam desvirtuá-la, sem distinção de credo político, religioso ou ideológico; elevar o homem do campo, como símbolo das virtudes, do comportamento moral, da ética de trabalho e do progresso;, incentivar e divulgar o esporte do laço, tanto a pé como a cavalo, fomentar a criação de bons cavalos de trabalho, despertar nos homens rurícolas o antigo amor pelo "pingo" e pelas lidas campeiras, incentivar os peões na arte da domação e adestramento; incentivar os esportes, as ciências e as artes ligadas ao campo, apoiar competições de cunho esportivo-rural; contactar os Poderes Públicos no sentido de que a vida rural seja objeto de atenção cada vez maior por parte das autoridades e dos Poderes constituídos, pleiteando para as promoções da Federação e dos Clubes de Laço a ela filiados, a concessão de verbas e favores fiscais pertinentes. anteriormente a 1.989.

Somente Clubes de Laço podem filiar-se à Federação de Clubes de Laço do MS., respeitadas as filiações dos Centros de Tradições Gaúchas já filiados antes de 1.989.

O esporte do Laço Comprido cresceu tanto que foi necessário dividir a Federação em DOIS GRUPOS (A e B) em 1.992.

Nesse ano, Atanasio Néto foi eleito Presidente pela terceira vez e, teve a incumbência de fazer funcionar a nova divisão. Para tanto, teve de fazer a PRIMEIRA REFORMA dos Estatutos, em 22 de abril de 1.994, em Assembléia Geral Extraordinária, no Clube do Laço "Guia Lopes" .

Passou então a correr o Estado e a incentivar a criação de Clubes de Laço em todos os Municípios. Quando entregou a Federação em 1.994, tinha filiado 37 Clubes filiados.

Em 1992, Atanasio Néto criou a FESTA GRANDE e a ‘’COPA DO LAÇO’’, com um novo sistema de PONTUAÇÃO para cada categoria de laçador e para cada Clube, no qual os campeões e vice- campeões, de todas as categorias, iam acumulando pontos, até novembro (hoje é até dezembro).

Em Dezembro, na FESTA GRANDE, que tem esse nome porque reúne TODOS os Clubes para encerrar o ano do laço e é realizada de forma normal, como um Encontro realizado a cada mês, ao final dela, fecha-se o caixa da pontuação e, os Clubes melhores pontuados, se classificam para a SEMI - FINAL e a grande FINAL da COPA DO LAÇO.

O campeão passa a ser o representante oficial da Federação, dentro ou fora do Estado.

Não é demais lembrar que cada Encontro de Clubes de Laço, movimenta um mercado de trabalho sem precedentes, principalmente no comércio, com rações, vacinas, remédios, veterinários, hotéis, restaurantes, postos de gasolina, etc.

A cada mês é realizado um Encontro de C.L., em cada Grupo, em um Clube filiado à Federação.

São disputadas 38 taças, nas categorias de: Peão Mirim, Bandeira, Adulto, Amazonas, etc.

São destaques nesses Encontros, a disputa de Campeão Individual e a final das Taças de Bronze, Prata e Ouro.

Mas, o ‘’destaque’’ maior, sempre foi o ‘’Baile Carapé’’.

"Carapé", vem da lingua guarany, quer dizer "pequeno".

"Baile Carapé’’ quer dizer "baile pequeno".

Acontece durante o dia, para contrapor com o baile social, realizado durante a noite, onde nem todos podem ir.

O Baile Carapé é feito, praticamente ao lado da pista de laço. Dessa forma, os peões estão dançando, e acompanhando, pelas cores dos competidores, a sua vez de ir laçar.

Assim, não perdem o Baile nem a competição de Laço.

Dizem os bailistas que o ‘’melhor’’ Baile Carapé do Estado é o do C.L. “Guia Lopes”.

Mas, o Carapé do C.L. Bela Vista, tem o encanto e charme das lindas mulheres da Fronteira.

O maior SONHO dos laçadores é a criação do PARQUE DO LAÇADOR, em Campo Grande, nos moldes do Rodeio de Barretos, São Paulo, mas que pudesse ser também um local de apoio aos laçadores e pecuaristas que se deslocarem até a Capital, e onde aconteceria a final da Copa do Laço, com a participação de todos os competidores do Estado e de convidados de outros Estados.

O esporte do Laço Comprido cresceu tanto, que em 2.002 foi necessário dividir mais uma vez a Federação.

Hoje são 03 (tres) GRUPOS ( A, B e C). Coube ao Presidente FERMINO AURÉLIO ESCOBAR FILHO a tarefa de fazer funcionar a nova divisão e, diga-se de passagem, implementou uma nova dinâmica na administração da Federação de Clubes de Laço do MS., orgulhando a todos os seus filiados.

Foram Presidentes da Federação:

José ATANASIO Lemos NÉTO - 1.984/86

José ATANASIO Lemos NÉTO - 1.986/88

JOÃO ELIAS DE OLIVEIRA - 1.988/90

ADANILTON FAUSTINO DE SOUZA - 1.990/92

José ATANASIO Lemos NÉTO - 1.992/94

LUIS BURALI - 1.994/95

LUIS BURALI - 1.995/96

ADANILTON FAUSTINO DE SOUZA - 1.996/97

ADANILTON FAUSTINO DE SOUZA - 1.997/98

MARCO ANTONIO FERREIRA - 1.998/99

MARCO ANTONIO FERREIRA - 1.999/00

VIRLIAN HILDEBRAND LARA 2000/01

VIRLIAN HILDEBRAND LARA 2001/02

FERMINO AURÉLIO ESCOBAR FILHO 2.002/03

FERMINO AURÉLIO ESCOBAR FILHO 2.003/04

TODOS deram a sua PARCELA de COLABORAÇÃO !

Por isso, o LAÇO COMPRIDO, sem sombra de dúvidas é, hoje, uma das BANDEIRAS CULTURAIS do Mato Grosso do Sul.

O PRIMEIRO ESTATUTO foi elaborado pelo Presidente Dr. José ATANASIO Lemos NÉTO, APROVADO em Assembléia Geral Extraordinária no C.L. Bela Vista, MS. em 21 de JULHO de 1.984.

O Estatuto foi PUBLICADO para o conhecimento de todos e REGISTRADO sob nº 61, L. 01, FL.187/188, 02 de abril de 1.985, no Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Jardim–MS.

Em 22 de abril de 1.994 foi feita a sua PRIMEIRA REFORMA, elaborada pelo Presidente ATANASIO NÉTO, APROVADA em Assembléia, no C.L. "Guia Lopes".

No dia 06 de fevereiro de 1999 foi feita a SEGUNDA REFORMA, sob Presidência do Sr. MARCOS ANTONIO FERREIRA, APROVADA em Assembléia, no C. L. "Rancho do Laço", em Dourados, MS.

No dia 08 de Janeiro de 2000 foi feita a TERCEIRA REFORMA também sob a Presidência do Sr. MARCOS ANTONIO FERREIRA, aprovada em Assembléia, no C.L. Rancho do Laço, em Dourados – MS.

No dia 13 de Janeiro de 2001 foi feita a QUARTA REFORMA sob a Presidência do Sr. VIRLIAN HILDEBRAND LARA, aprovada em Assembléia, no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande, MS.

No dia 11 de Janeiro de 2003 foi feita a QUINTA REFORMA sob a Presidência do Sr. FERMINO AURÉLIO ESCOBAR FILHO, aprovada em Assembléia, no Anfiteatro da FAMASUL, em Campo Grande, MS.

TODAS as REVISÕES do ESTATUTO até 2003 foram pelo Dr. ATANASIO NÉTO e, as mudanças foram averbadas à margem do Registro nº 61, L. 01, FL.187/188, no Cartório de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Jardim–MS.

Agradeço o honroso convite para contar um pouco da história do Laço Comprido, peço desculpas pelas falhas, prometo "melhorar" essa história ou seja "contar mais" e termino, como sempre, dizendo:

O LAÇO UNE !

José ATANASIO Lemos NETO

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